POLÍCIA FEMINICÍDIO

Ministério Público do Paraná oferece denúncia e homem que matou a ex-mulher a facadas em Alto Piquiri vira réu por homicídio qualificado

Ana Carolina da Silva Cardoso, de 25 anos, deixou duas filhas menores de idade.

11/06/2024 às 09h07 Atualizada em 25/06/2024 às 10h35
Por: Redação Vale Verde Fonte: MPPR
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Ana Carolina tinha 25 anos
Ana Carolina tinha 25 anos

O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia criminal por homicídio qualificado contra um homem que matou a ex-companheira a facadas no dia 24 de maio deste ano em Alto Piquiri, no Noroeste do estado. A denúncia foi recebida pelo Judiciário.

O crime teria sido motivado pela não aceitação do fim do relacionamento que mantinham. A vítima (Ana Carolina da Silva Cardoso, de 25 anos) deixou duas filhas menores de idade.

Na data do crime, o denunciado abordou a mulher no interior de sua residência, logo após ela ter retornado do trabalho, conduziu-a para a via pública e desferiu diversos golpes de faca, causando sua morte.

Foram apontadas as qualificadoras de feminicídio (crime praticado em razão do sexo feminino da vítima), motivo torpe, uso de meio cruel e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima.

Após o feminicídio, ele também atentou contra a vida de uma terceira pessoa que foi ao encontro da vítima para tentar socorrê-la – por esse crime, ele também foi denunciado e responderá por tentativa de homicídio com duas qualificadoras (motivo torpe e crime praticado para assegurar o cometimento do homicídio).

Após os crimes, ele fugiu do local, tendo sido localizado e preso na manhã do dia seguinte.

AMEAÇAS

Segundo apurado, o autor havia ameaçado Ana Carolina nos dias que antecederam o crime. Como as ameaças caracterizaram descumprimento de medida protetiva que o proibia de entrar em contato com a ex-mulher, ele foi alvo de pedido de prisão preventiva pelo Ministério Público.

O mandado de prisão foi expedido pelo Judiciário na tarde do dia do homicídio, cometido antes que a prisão fosse efetuada.

SUPORTE

De acordo com o Ministério Público, paralelamente à condução do processo criminal, a Promotoria de Justiça deu início a atendimento e orientação psicológica e jurídica aos familiares da vítima.

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